Homem é condenado a quase 50 anos de prisão por matar a própria filha no Paraná
01/08/2024
(Foto: Reprodução) Nadiro da Silva de Souza foi condenado por homicídio, ocultação de cadáver e fraude processual. Defesa dele informou que vai estudar melhor as possibilidades de recurso. Justiça condena homem por matar a própria filha
Nadiro da Silva de Souza foi condenado, na quarta-feira (31), a 49 anos e 10 meses de prisão pela morte da própria filha, Maria Cecília da Silva de Souza, de 4 anos. O crime aconteceu em maio, em Terra Rica, noroeste do Paraná.
O corpo da menina foi encontrado no Rio do Corvo, afluente do Rio Paranapanema. O Instituto Médico-Legal (IML) apontou em laudo que a menina morreu asfixiada e estrangulada. Relembre o crime abaixo.
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O homem foi condenado por homicídio com cinco qualificadoras, ocultação de cadáver e fraude processual.
O Tribunal do Júri, composto por sete mulheres, considerou as seguintes qualificadoras: feminicídio, asfixia, motivo torpe, recurso que impossibilitou a defesa da vítima e vítima menor de 14 anos.
Em nota, a defesa de Nadiro disse "vai estudar melhor as possibilidades de recurso".
Maria Cecilia Silva de Souza, de 4 anos, foi encontrada morta no Rio do Corvo
Arquivo Pessoal
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Como foi o crime
Maria Cecília é fruto do relacionamento que Nadiro teve com Beatriz Silva Félix. Por estarem separados, ele conseguiu da Justiça a autorização para passar as tardes com a filha quando estava de folga do trabalho.
No dia 12 de maio, data em que foi considerada desaparecida, a criança se despediu da mãe e foi ao encontro do pai. A cena foi gravada por uma câmera de segurança, usada pela polícia na investigação.
Naquela tarde, Beatriz pediu, por meio de um aplicativo de mensagens, para Nadiro devolver a filha, cumprindo assim o acordo feito pelos dois na Justiça.
O suspeito escreveu para a ex-companheira: "Ela já está morta", referindo-se à Maria Cecília.
Para a polícia, o homem cometeu o crime porque não aceitava o fim do relacionamento com Beatriz e também por não aceitar que ela criasse a menina.
Nadiro da Silva de Souza
Reprodução/RPC
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